O objetivo do estudo, divulgado no periódico Menopause, foi avaliar a associação entre sedentarismo e a gravidade dos sintomas da menopausa e a obesidade em mulheres de meia-idade.
Três escalas para avaliação (The Menopause Rating Scale, Goldberg Anxiety and Depression Scale e a Athens Insomnia Scale) foram administradas a 6.079 mulheres latino-americanas, com idades entre 40 a 59 anos. O sedentarismo foi definido como menos de trinta minutos de atividade física, menos de três vezes na semana.
As mulheres sedentárias tiveram sintomas da menopausa mais severos (pontuação total na Menopause Rating Scale) e mais sintomas depressivos, ansiedade e insônia em comparação com as mulheres não sedentárias. Elas também tinham maior circunferência média da cintura e uma maior prevalência de obesidade. A análise de regressão logística mostrou que tanto a obesidade como os sintomas mais graves na menopausa, incluindo insônia e humor depressivo, foram associados positivamente a um estilo de vida sedentário. Ter um parceiro estável, usar de terapia hormonal e ter um maior nível de escolaridade foram negativamente relacionados ao estilo de vida sedentário.
Neste estudo, houve uma alta prevalência de sedentarismo nesta amostra de mulheres de meia idade latino-americanas, o que foi associado a sintomas mais graves na menopausa e à obesidade.